quarta-feira, 9 de março de 2011

Acordei!

bom dia aos leitores do post. como muitos de vocês sabem, tenho o costume de atribuir músicas à pessoas... mas não consigo achar a minha música. talvez seja porque amo as músicas. mas enfim, hoje tive um sonho estranho, referente minha liberdade e acordei com a música de uma pessoa soando altos em meus ouvidos, pulsando em meu coração. agradeço à essa pessoa por me mostrar essa musica. Esse poema é dividido em duas partes... que tem a ver com a parte em que sonhei e a parte que estava acordado de madrugada. está separado. a parte em aspas é o sonho.







hoje acordei com uma vontade incontivel.
De partir.Hoje acordei, enfim.
Acordei dessa realidade maldita que me aprisiona.
Me impulsiona a seguir os dogmas.
A não questionar, Não raciocinar.
Acordar me liberta,
dos não-questionamentos.
escuto uma voz quando durmo,
essa me diz, que devo desaparecer.
me afastar, correr por minutos, horas, dias.
Por vezes diz que devo ficar.
Diz que devo resistir, que devo lutar.
Não sucumbir ao anfitrião que quer me segurar.
E hoje sangro, com essa ferida no peito.
É tudo um grande pedaço de nada,
E toda aquela história que me contaram,
Na qual acreditei todos esses anos?
Que contradizia meus desejos, os julgava profanos?
Acusando os meus pensamentos de serem Insanos?
Mandando negar meus instintos humanos!
que na verdade, não ha nada de mais,
que não passam de instintos animais,
ordenando-nos enfraquecer!Lutar? Jamais!
sorrateiramente, ocupa nossas cabeças
até não haver oposições às crenças,
sermos todos escravos religiosos,
marionetes de mais um esteriotipado sistema
dessa imagem preconcebida da cruz e a espada.
Arquitetado metódicamente nesse esquema,
um quebra-cabeça. com peças cheias de nada.
Peças, peças de teatro. sempre com uma cena!
nos forçam a assistir nosso julgamento da arquibancada.
----
"Aqui estamos senhoras e senhores!
nasce mais uma vida presa em seus temores,
nosso incrível circo de horrores!
vendo-os atar em nossos pés mais um laço
fazer nascer mais um tolo, outro palhaço!
é um espetáculo, magnífico que faço!
Sou o Juiz, o réu e o aprendiz!!!
Sou fiel aos dogmas que eu mesmo fiz!
não há fuga, não há salvação,
afora nesse mundo contaminado em perdição,
onde domina a semente do mal e do cão!
aproveitem que hoje trago liberdade em forma de prisão
não se espantem, não é uma abominação!
Ó admirável e respeitável público,
declaro-vos eu detrás desse pulpito,
desta tribuna, venham, venham!
Destruam seus sonhos, de viver e ser feliz!"
----
O que? 
[...]


Ah, que susto. Acordei. Ufa.
Bom dia.
09/03/11
Thiago Pethit - Fuga nº 1

Nenhum comentário: